Resumo
Neste pequeno ensaio analiso,
de forma comparativa, os textos “Contos de Natal” e “Missa do Galo”, de Dickens
e Machado de Assis respectivamente. Procuro mostrar como a obra destes autores
operam o que chamo de Logofania: a gênese, manifestação e transfiguração do ser e das coisas através da
linguagem.
Escrever sobre o natal requer o mergulho nas águas do
nascimento, nascimento do Deus menino, o ser divino que sendo Deus deveria
mesclar-se com o homem, assumir aparência humana, ainda que pudesse multiplicar
a geometria dos pães e dos peixes, ainda que pudesse extrair das águas
doce do rio o sal do batismo.
O rio do mundo cristão, por mais que tenha recusado a
racionalidade grega, parece, banhara-se também nas águas da Grécia de
Heráclito: Ethos Antrópo Daimon. Traduzindo
a frase ao modo grego e não modernamente, dizemos: O homem mora enquanto homem na proximidade do Deus. Ao
interpretá-la, Heidegger (1967: 85) adverte que Ethos significa estada
(aufensthalt), lugar de morada. Diz que evoca o espaço onde mora o homem. A
estada do homem retém o advento daquilo ao qual o homem em sua essência
pertence. Isso é o que Heráclito chama de Daimon,
o Deus. Repetimos heracliteanamente: a morada (o ordinário) constitui para o
homem a dimensão onde se essencializa o Deus (o extra-ordinário). Esta morada é a
linguagem, a linguagem é a casa do ser. É através da linguagem que o comum se
torna surpreendente. Deste modo, à luz da Grécia, não nos parece estranho que
Jesus pudesse andar entre os homens, assim como um pensador, um filósofo, pode
sentir frio e aquecer-se junto ao fogo, como fez Heráclito, sem nos causar a
mesma surpresa que se incutiu no espírito de um grupo de curiosos de sua época
que pensava encontrá-lo em alguma situação mais elevada. Mas disse Heráclito
(apud Heidegger,1967: 86) a eles que pareciam decepcionados: aqui também habitam deuses. No mundo
grego os pensadores situam-se na proximidade dos deuses, no mundo cristão Deus está entre os homens.
Para Tales de Mileto (apud Brun,1991: 19) a terra flutua sobre a água e a água é o
princípio de todas as coisas. Ele
tinha como tese a noção de que o Universo é cinético, animado, móvel, para ele
a matéria é viva (hilozoísmo). Já no século VI. a.C Heráclito (apud Hegel. In :
Souza, 1996: 102) proclamava: tudo
fazemos e dizemos segundo a participação do entendimento divino (Logos).
Nas águas do mundo cristão todo o processo genesíaco dá-se também através das
águas e do Logos, o dizer é elemento
de criação, pura Logofania[1]:
“ No princípio, Deus
criou o céu e a terra. A terra estava informe e vazia, as trevas cobriam o
abismo e o espírito de Deus pairava sobre as águas. Deus disse: “faça-se a luz!” E a luz foi feita. Deus chamou à luz dia, e às trevas noite.”
(Bíblia Sagrada,
s/d : 49)
Santo Agostinho, na Idade Média, dizia sobre o Verbo
Divino que nunca se acaba o
que estava sendo pronunciado:
“sabemos, Senhor, sabemos que uma coisa morre e nasce,
consoante deixa de ser o que era e passa a ser o que não era. No vosso verbo,
porém, nada desaparece, nada se substitui, porque é verdadeiramente eterno e
imortal. Por isso, ao verbo que é coeterno
convosco, dizeis ao mesmo tempo e eternamente, tudo o que dizeis. E tudo que
dizeis que se faça realiza-se! Para vós não há diferença nenhuma entre o dizer e o criar.”
(Agostinho,
s/d: 219)
As águas do rio
grego enfatizam o caráter mutável da realidade: tu não podes descer duas vezes
no mesmo rio, novas águas correm sempre sobre ti. Eis a tese de
Heráclito (apud, Souza,1996: 25) que antes dele já surgira nos mitos arcaicos,
alcançou dimensão filosófica desde os milesianos e ressoou, claramente, nas idéias
de Nietzsche, que para revelar que tudo é
devir, que o tempo é devir como a serpente que vive enrolada e que a
realidade é devir, precisou anunciar que
Deus estava morto, para que o homem também pudesse se descobrir criador e não apenas criatura.
Para além das disparidades entre o mundo pagão e cristão, no princípio era o Verbo. Como
bem lembrou o poeta e crítico César Leal:
“o cristianismo se opôs ao racionalismo
filosófico. Tentou mais não conseguiu sequer conciliar o Logos grego com o Evangelho
de São João. Na introdução do IV Evangelho está escrito que Jesus é o Logos, o
verbo divino.”
(Leal, 1999: 5)
César Leal conclui
que não se pode analisar as diferenças entre hebraicos, cristãos e gregos. Na
luta, diz César, não houve vencedores nem vencidos. Astrofísicos cristãos como
Galileu e Kepler, o que teriam descoberto sem o apoio de Pitágoras, Demócrito e
Platão?
Bem sabemos que, antes de se inquirir, o fiel já guarda
consigo a resposta: todo ser distinto de Deus foi criado por Deus. Para a fé a
Filosofia, que se pergunta sobre o ser, é portanto loucura? Não nos seria
difícil responder afirmativamente. A Patrística pregava que é preciso “crer
para entender”. A Filosofia, ao contrário, nos ensina que devemos “entender
para crer”. Heidegger, por exemplo, afirmava que a Filosofia é nada mais que
experiência humana. Heidegger (1971: 123), que acredita no homem criador tal
qual Nietzsche, nos adverte que o homem
permanece determinado pelo logos. O homem é aquele que diz. Dizer no alemão
arcaico (Sagan ) significa: mostrar, fazer, aparecer e ver. O homem,
segundo a filosofia hedeggeriana, apenas sabe falar na medida em que é aquele
que diz. Enfim, no pensamento o ser se torna linguagem. Vamos mais além, na
verdade o homem cria na medida em que é aquele que diz. Não há o ser e a
linguagem, mas um ser-linguagem.
Em Conto de Natal de
Charles Dickens (s/d) e em Missa do Galo (1997) de Machado de Assis, temos toda uma
liturgia natalina que se concretiza através do Verbo, da palavra.
Dickens em seu texto narra a história de
Ebenezer Scrooge, um velho ambicioso e avarento que há de se regenerar do
desprezo com que trata seu empregado Bob Cratchit, Fred, seu sobrinho, e,
sobretudo toda casta de pobres e necessitados e quem pretendesse pedir-lhe
dinheiro para ajudá-los. A regeneração de Scrooge se dará através da aparição
do fantasma de Jacob Marley, espectro do
defunto que fora seu sócio, e também através da visita do Espírito
do Natal Passado (responsável pelas reminiscências), Espírito do Natal Presente (representava a generosidade) e o Espírito do Natal Futuro (mostrava as
coisas que poderiam suceder). Embora o tema seja realmente natalino e deixe
entrever um modo benevolente e até romântico de tratar o Natal, entendemos que
essa constatação só se mantém em um primeiro momento da leitura, onde apreendemos
o primeiro sentido ou sentido óbvio.
Em um segundo nível de leitura, ou sentido obtuso, que permanece velado até que nos tornemos leitores atentos, descortinamos belos jogos de linguagens, descrições plenamente poéticas e sinestésicas, sensoriais como a das personagens (Scrooge):
“a frieza do
temperamento gelava-lhe as feições de velho, feições profundamente marcadas,
arrebitava-lhe o nariz aguçado, engelhava-lhe as faces, endurecia-lhe o andar,
raiava-lhe os olhos de sangue, dava-lhe aos lábios um tom friamente azulado e
insinuava-se-lhe manhosamente na voz discordante. (…)”
(Dickens, s/d: 6)
“E lá se erguia, a algumas léguas da costa, um solitário
farol construído sobre um tristonho recife de rochedos meios submersos, que as águas desgastavam e
contra os quais se arremessavam com fúria durante todo o ano. Coladas à sua
base viam-se grandes massas de algas; e aí, também as aves, nascidas do vento
(quase poderíamos dizer) como as algas nascem da água, erguiam-se e desciam ao
sabor das ondas que elas mal tocavam”.
(Dickens, s/d: 62)
Pela beleza e
plasticidade das imagens criadas por Dickens, apesar de adjetivas, muitos o
vinculam à estética cinematográfica. A chaleira começou...”Assim Dickens abre
seu The Cricket on the Hearth. Pergunta-se
Eisenstein (1990: 173) , em A forma do
Filme, o que poderia estar mais distante do cinema? Trens, cowboys,
perseguições...The Cricket on the Hearth?
“A chaleira começou!” Porém, por mais estranho que pareça, o cinema também
estava fervendo naquela chaleira. De Dickens, do romance vitoriano, brotam os
primeiros rebentos da estética do cinema norte-americano, para sempre vinculada
ao nome de David Griffith. Eisenstein reconhece nesta chaleira um típico
primeiro plano. Aliás não devemos esquecer que um dos primeiros filmes de
Griffith se baseou em The Cricket on the
Hearth. Eisenstein sublinha que
Griffith chegou à montagem através do método de ação paralela, e foi levado à
idéia de ação paralela por Dickens!
John Forster (apud Eisenstein, 1990: 182) fala das lembranças de Dickens
e nota a memória surpreendentemente detalhada dele. Mas não percebe, como
deveria, como esta super agudeza de visão física constituiu um elemento básico
de método artístico em Dickens. De fato, diz Eisenstein, se alguma vez um homem
teve o dom da visão – e não apenas da visão, mas da audição e do olfato -, e a
faculdade de lembrar com precisão microscópica os detalhes de tudo já visto ou
ouvido, ou provado, cheirado ou sentido, este homem foi Charles
Dickens...Podemos ver, ouvir, tocar, provar, e cheirar o que ele descreve,
exatamente como acontece ao nos depararmos com algo na vida real ou na tela de
cinema. O Logos, a palavra, é capaz de sincronizar todos os nossos sentidos, é
um veículo de estesia completa, de modo que a literatura consegue participar da natureza de todas as artes
.
Diz Stefan Zweig (apud Eisenstein, 1990: 182) que, antes de
ser escritor, Dickens foi repórter
parlamentar de um jornal. Nesta profissão, se tornou especialista na arte de
resumir, de enxugar discussões longas; como estenógrafo, trocava uma palavra
por um traço, uma sentença inteira por poucas curvas e riscos. Assim mais
tarde, como autor, inventou um tipo de estenografia para a realidade,
consistindo de pequenos sinais, signos em vez de descrições compridas, a Quinta
essência da observação destilada dos inumeráveis acontecimentos da vida. Ele
tem um olho extremamente afilado para a detecção desses detalhes; nunca
negligencia nada; sua memória e sua agudeza de percepção são como a objetiva de uma câmera que, na
centésima parte de um segundo, fixa a menor expressão, o mais leve gesto, e
cria em um negativo perfeitamente preciso. Nada escapa à sua atenção. Dickens
invariavelmente sublinha, de modo extraordinário, os atributos particulares de
seus personagens.
O
narrador de Missa do Galo de Machado
de Assis, como Dickens, também possui um olho-câmera que fixa tudo e nos
transmite todas as sensações, de modo preciso, através da palavra:
“Não entendi a negativa; ela pode ser que também não a entendesse. Pegou
das pontas do cinto e bateu com elas sobre os joelhos, isto é, o joelho
direito, porque acabava de cruzar as pernas. Depois referiu uma história de
sonhos, e afirmou-me que só tivera um
pesadelo, em criança. Quis saber se eu os tinha. A conversa reatou-se lentamente, longamente, sem que eu desse pela hora
nem pela missa. Quando eu acabava
uma narração ou uma explicação, ela inventava outra pergunta ou outra matéria,
e eu pegava novamente na palavra.”
(Assis,1997: 609)
A Missa será mero pretexto para o
Natal do Logos. O que realmente é
celebrado no conto de Machado é o discurso, a palavra, o contar histórias e até
mesmo o ato prazeroso da leitura:
“Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos
anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado
com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria
acordá-lo à meia-noite(...)Tinha comigo um romance, Os Três Mosquiteiros, velha
tradução do Jornal do Comércio. Sentei-me à mesa que havia no centro da sala, e
à luz de um candeeiro de querosene, enquanto a casa dormia, trepei ainda uma
vez o cavalo de D’Artagnan e fui-me às aventuras. Dentro em pouco estava
completamente ébrio de Dumas.”
(Assis,1997:605)
O narrador, que não é nomeado, delicia-se na arte de contar
histórias a Conceição, dele sabe-se, apenas que tinha dezessete anos, dela que
contava trinta. As demais personagens, exceto Conceição com quem o narrador
conversava, pouco importam para a tecitura narrativa, elas figuram na história
para conferir um caráter épico ao que na verdade é um drama da linguagem. O
narrador afia-se na arte de contar em primeira pessoa e transfigurar a
realidade:
“Há impressões dessa
noite, que me aparecem truncadas ou confusas. Contradigo-me, atrapalho-me. Uma
das que ainda tenho fresca é que, em certa ocasião, ela que era apenas
simpática, ficou linda, ficou lindíssima.”
(Assis,1997: 610 )
Enfim, a missa pouco é referida, o que
observamos é um olho câmera fixando impressões e instaurando, através da
palavra, volúpia e sensualidade, a saber pelas veias de Conceição:
“Não estando abotoadas, as mangas cairam
naturalmente, e eu vi-lhe metade dos braços, muito claros, e menos magros do se
poderiam supor (...) As veias eram tão
azius, que apesar da pouca claridade, podia contá-las do meu lugar.”
(Assis, 19997 :608,609)
A missa do galo faz-se mero pré-texto
para a sagração da própria arte de contar, para a sagração da logofania e
transfiguração do espaço-tempo.
No conto Missa do
Galo, o momento de espera da meia noite torna-se atemporal, é um tempo onde o
logos transfigura tudo, o narrador e a personagem Conceição narcotizam-se
através da palavra, valem-se do turíbulo da linguagem para presentear o leitor
com a água que não teme os abismos: o despertar hipnótico de todos os nossos
sentidos, bebemos o texto como vinho e desejamos o pão que aquece os fornos e
nos faz lembrar que os galos tecem as manhãs que nunca findam, tal qual a
aurora de róseos dedos de Homero.
Em Contos de Natal de
Dickens, o logos é também amplamente festejado, não só através da metalinguagem
do narrador em terceira pessoa que, ironicamente, compara o fantasma de Marley
com o pai de Hamlet , por exemplo, mas principalmente através do devir textual.
É como se Ebenezer Scrooge se tivesse banhado nas águas do rio de Heráclito e através do Logos pudesse experimentar a sorte de se banhar em novas águas:
“- Desejo que me
deixem em paz – disse Scrooge – Visto que me perguntam o que desejo, meus
senhores, é essa minha resposta. Não festejo o Natal e não tenho dinheiro para
ajudar as pessoas desocupadas a festejarem-no. Contribuo com a minha esmola
para os estabelecimentos que mencionei... E já me sai bastante caro! Todos os
que se encontram em más circunstâncias devem ir para lá. - Muitos não podem ir e preferiam morrer – disse Scrooge - que o façam,
contribuindo dessa forma para uma diminuição da população.”
(Dickens, s/d :12)
Mais adiante Scrooge pergunta:
“ -Espírito, disse Scrooge, mostrando um
interesse que nunca tinha sentido até então -, diz-me se o pequeno Tim viverá.
- Vejo um lugar vazio no canto da pobre chaminé, e uma muleta cuidadosamente
conservada, mas sem dono – replicou o espírito. - A criança morrerá, se estas
sombras não forem alteradas pelo Futuro. - Não, não disse Scrooge- Ah, não,
bondoso Espírito! Diz-me que será poupado. - Se estas sombras não forem
alteradas pelo Futuro, nenhum da minha raça – continuou
o Espírito – o irá encontrar aqui. Se
ele morrer, que o faça, contribuindo dessa forma para uma diminuição da
população. Scrooge baixou a cabeça
ao ouvir as suas palavras citadas pelo Espírito e sentiu-se invadido por um
grande arrependimento e pelo desejo de se penitenciar.”
(Dickens, s/d: 58)
Ebenezer Scrooge só conhece a si através de seu próprio
discurso pronunciado pelo espírito do Presente. opera-se, então, a mudança de
sua personalidade. Voyeur de si mesmo, da sua própria mesquinhez retórica,
regenera-se. Vislumbramos a logofania, repetindo-se a palavra muda a forma de
ação da personagem, manifesta um novo ser. Estamos diante do pleno devir
textual, novas águas correm sobre Scrooge. O tempo da narrativa também dá-se em
devir, os espíritos de Natal alegorizam o passado, o presente e o futuro.
Através do Logos, o narrador instaura todos os tempos, o persongem Scrooge
mira-se, enquanto ser de linguagem, e entende que mudar seu discurso seria a
única forma de ação possível para revelar-se um novo ser.
Deus ou deuses, conforme sejamos cristãos ou
pagãos, é sempre o Logos Spermatikós. O artista ao criar faz-se Deus, a sua matéria é a linguagem, é ela que instaura
a coeternidade, transfigura e revela tudo. Por isso, Platão nos convida a
sairmos da caverna, do mundo das sombras, para alcançarmos a luz, a idéia, a
inteligência, o Logos que nos constrói e que através dele construímos o mundo,
a sensibilidade, a humanização, a arte e toda sorte de horrores e belezas que
nos cercam. Bem demonstram os textos de Dickens e Machado de Assis, ao dizer: somos. Ao dizer: pensamos, vemos,
cheiramos, saboreamos e tateamos, nas palavras, as coisas.
Referências
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__________________ Sobre a
Essência do Fundamento. A Determinação do Ser, do Ente
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COUSSEIRO. Jacineide Cristina
Travassos. A Logofania em Água Viva de
Clarice Lispector.
Recife, 1998. Dissertação ( Mestrado em
Teoria Literária) – Universidade Federal de Pernambuco.
Sobre
a autora:
Mestra em Teoria da Literatura
(USP-ECA)/UFPE, 1998), crítica literária, poeta e professora. Ministrou aulas no Curso
de Graduação em Letras da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda – FACHO e em
escolas do Ensino Médio. (Na época em que produziu este texto.)
*
TRAVESSIA. Olinda: Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, 2002. Ano 4, nº 4, 2002. Anual. ISSN 1517-039 X. 1. Ciências Humanas – Periódico. CDD – 001.305.