Esta tela de Hector Mári, pintor peruano, acorda-me uma nostalgia da doce viagem para Buenos Aires...Fiz esta foto do lado de fora da galeria, daí as marcas do vidro da vitrine. Belíssima tela, com toque surrealista e marcada pela singularidade da composição das figuras...Ressalto que a geometria e a ambiguidade dos objetos, que parecem flertar com a mímese dos seres, é - de fato - um convite à humanização da arte! Esta é uma prova cabal de um trabalho contemporâneo de qualidade.Onde será a próxima estação? "Ah, todo o cais é uma saudade de pedra!"